É de madeira? Ou é porcelanato?

Já comentamos por aqui que pesquisamos muito antes de comprar as coisas para o nosso apê e assim usar o tempo a nosso favor, sem nos endividar. Mas, pesquisar não significa fechar sempre a opção mais barata. E esse foi o caso do nosso piso.

Por isso, listamos nossas prioridades:

  1. Queríamos colocar o mesmo piso na casa toda, por isso, teria que ser algo fácil de limpar e que resistisse a umidade. Nesse ponto, o porcelanato levou vantagem. Não é recomendado colocar madeira ou laminado na cozinha. E mesmo os pisos vinilicos mais resistentes marcam ao arrastar a geladeira para limpar, por exemplo.
  2. Não queríamos perder o clima hygge (simples e aconchegante) do nosso apê. Aqui, a madeira é vencedora em climatizar ambientes e deixá-los mais intimistas.
  3. Gostaríamos de algo que não precisasse de manutenção ou de pouca manutenção.

Bom, dito isso, vocês podem imaginar a nossa felicidade ao ver a evolução dos porcelanatos que imitam madeira. Antes, eles poderiam ser vistos como uma coisa brega, mas atualmente as imitações se superam em similaridade, modelos e estilos – a beleza da madeira com a praticidade do porcelanato. Só que eles sairiam muito mais caros que o laminado, o vinilico e até mesmo mais caro que a madeira. Vimos peças que custavam até R$ 190 m².

Aqui, entra de novo a importância da pesquisa, além acompanhar as promoções. Listamos três modelos e marcas que gostamos. Anotávamos os preços de todos, em cada loja. Até que encontramos um dos modelos que mais gostamos em promoção e fechamos, na hora, na certeza que aquele era o piso ideal para nossa casa.

O modelo escolhido foi da marca Elizabeth, chamado Antique Wood Carvalho e saiu em média de R$ 4.000 para 60 m².

 

Depois, nossa super arquiteta, Jú Cataldi, nos ajudou na paginação do piso para perder o mínimo possível de peças e esconder todos os recortes embaixo dos armários.

Abaixo, algumas dicas da Ju e a planta que ela montou para auxiliar a colocação do piso.

 

DICAS DA ARQUITETA

– POR JULIANA CATALDI –

  1. Uma dica para evitar o máximo possível de perda de peças é iniciar a paginação pelo canto da maior parede da casa.
  2. Outra coisa importante é iniciar na quina onde está localizada a porta de entrada do ambiente, dessa forma diminui as emendas (rejunte) logo na entrada do ambiente.  Obs.: Se der pra juntar as dicas 1 e 2, ótimo! Se não, escolha junto com o pedreiro a que é mais relevante pra você.
  3.  Para áreas pequenas, como os banheiros de apartamento, por exemplo, não adianta escolher peças grandes (que são consideradas mais nobres), pois você pode ter mais perda e acaba dificultando a execução do caimento do piso para escoar a água para o ralo.
  4.  Antes de escolher o tamanho das peças, veja o tamanho do ambiente e estude qual o tamanho disponível no mercado que melhor se encaixa no seu apartamento.

 

Juliana Cataldi é arquiteta e urbanista, formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, socia da JCLA Arquitetura

 

 

Caso tenham alguma dúvida e queiram mais posts como esse, comentem aqui!

Camila Carvallho

Jornalista, sempre gostou de escrever e se conectar com as pessoas. Nas horas vagas, ela gosta de cantar, tocar violão e planejar festas lindas para seus amigos.

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