Neste domingo é comemorado o Dia das Mães, como este ano eu celebro pela primeira vez a data quero compartilhar com você como foi exercer a maternidade em um tempo tão delicado de pandemia. A Liz nasceu em junho de 2020, no pior momento de disseminação do vírus, no ano passado, e surgiram muitas inseguranças no meu dia a dia como mulher, empreendedora e mãe. A nossa rotina virou de ponta cabeça, tivemos que nos adaptar a muitas coisas e conciliar o trabalho com a casa, transformando ela em um verdadeiro “Mundo de Aconchego”. Daqui a um mês, nossa bebê completa um aninho e nós estamos contentes que, apesar dos desafios, que não foram poucos, aprendemos muito e nos saímos muito bem com a maternidade! Fizemos uma websérie. em parceria com a Karsten, para compartilhar com você este primeiro ano! Confira tudo nesse post!
Ser mãe é uns dos melhores acontecimentos da vida de uma mulher. Desde que o bebê está sendo gerado dentro da barriga, os sintomas da maternidade começam a surgir. No meu caso, quando descobri que eu e o Pablo estávamos grávidos foi uma mistura de felicidade e medo, afinal de contas: como seria nossas vidas a partir desse momento? Mas, apesar de toda essa insegurança, eu me sentia preparada para os desafios que surgiriam a partir daquele momento. E olha surgiram muitos! Como disse, ninguém se torna mãe de uma hora pra outra, é uma construção com mudanças começam a aparecer e com um amor cresce a cada dia. Surgiram com as preocupações, as adaptações na casa, além da flexibilização da rotina.
Uma das primeiras coisas que eu senti, durante os primeiros meses de gestação, é que eu não tinha a mesma disposição para realizar as tarefas da casa e do trabalho como eu tinha antes. Me sentia na maior parte do tempo sonolenta e tirava algumas sonequinhas com o Bruce, além de lidar com as mudanças que surgiram no meu corpo e na minha rotina. Para o Pablo, a ficha demorou um pouco para cair, mas nós nos ajudamos muito nesse processo. Ele com a minha insegurança e eu ensinando a ele algumas questões sobre maternidade, trazendo vídeos, textos e assuntos relacionados ao tema.
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Além disso nos reeducamos com algumas questões aqui em casa, passamos a ter escolhas mais duradouras relacionadas à saúde, principalmente, à alimentação, pois a partir de agora não éramos mais dois, éramos três e precisávamos prestar atenção na saúde! Mas, uma coisa é certa: não é por acaso que o bebê é gerado em nove meses! Esse período de gestação foi fundamental para nos prepararmos para a maternidade por isso dissemos: a natureza é perfeita!
Apesar de todas essas questões que englobam o univerno de maternidade, tivemos que lidar como uma situação que não imaginávamos: uma pandemia. Em função dela, as consultas no médico eram sempre curtas e eu não podia receber visitas em casa. Quanto mais o parto se aproximava eu ficava com mais medo. Mas, era um medo diferente, não do parto em si, minha insegurança era ficar longe do Pablo neste momento, pois não poderíamos receber outras pessoas no hospital. Foi muito difícil não compartilhar esse momento tão importante da minha vida com meus amigos, minha família e, principalmente, com a minha mãe.
Nós já tínhamos planejado tudo para o nascimento da Liz, mas uma semana antes do parto tive um pressentimento e decidimos trocar de hospital. Fomos muito bem recebidos no SEPACO e fizemos o parto da Liz lá! Ela nasceu cheia de saúde e quando eu peguei ela no meu colo tudo fez sentido! Quando chegamos com ela em casa, eu não tinha uma rede de apoio para me receber, éramos só nós quatro: eu, o Pablo, a Liz e o Bruce. Nossos pais só conheceram a Liz quando ela já estava com 1 mês, então para nós enfrentarmos essa dificuldade, transformamos nosso apê em um mundo de aconchego, com ideias criativas para nos sentirmos fortes e felizes!
Como disse, senti muitas mudanças mesmo quando a Liz estava ainda no forninho, principalmente, no corpo e no emocional. Sem uma rede de apoio nos primeiros meses de gestação, eu e o Pablo tivemos que nos virar sozinhos para lidar com todas as questões da nossa bebê, além da nossa empresa e das tarefas da casa. Foi muito difícil conciliar todas essas funções e sentir que eu não estava com o mesmo ritmo de trabalho que eu tinha antes da bebê nascer. Mas eu aprendi uma questão muito importante: a entender que tudo que nós mulheres, mães e empreendedoras damos o nosso melhor! E temos que nos orgulhar de nós mesmas todo dia!
Por isso eu tenho me confortado com todas as minhas funções, porque sei que no fundo foi o máximo que eu podia fazer! Outra coisa que não podemos esquecer é da nossa individualidade, do nosso espaço e de todo o nosso universo feminino. Por aqui 5 minutos fazem toda a diferença na minha rotina, quando a Liz está brincando com o Bruce eu leio algumas páginas de um livro, faço algumas demandas da nossa empresa – o que me faz sentir muito mulher também – ou apenas descanso. Quando o Pablo chega, ele fica um pouco com as crianças e eu tomo um banho relaxante e tiro alguns minutinhos para mim. Afinal de contas, ele exerce muito bem a paternidade e sempre me apoiou a tirar um tempo para mim. No fim das contas, ser mãe é um presente, uma dádiva, e se conectar com a energia feminina é fundamental. Ser mulher e mãe é incrível!
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Para finalizar, a casa neste período de pandemia foi o nosso “Mundo de Aconchego”, nela nos descobrimos como pai e mãe, usamos a criatividade para não sair de casa, compartilhamos nossas experiências e limitações – que não foram poucas – e vivenciamos, mesmo com a pandemia, o momento mais importante das nossas vidas: a chegada da Liz! O time do @apto.21 deseja a você um Feliz Dia das Mães, se sintam abraçadas e não esqueçam de sua importância!
Um beijo!
Até a próxima semana! 🙂